terça-feira, 31 de março de 2009

pernas e asas dos insetos


Alguns insetos são exímios voadores e mesmo assim podem fazer usos diversos de suas pernas. Tanto as asas (quando presentes) quanto as pernas torácicas fixam-se ao tórax dos insetos.

Caracteristicamente, os insetos possuem 3 pares de pernas, porém em alguns grupos as pernas podem ser atrofiadas em algum momento de sua vida, como as cochonilhas. Alguns grupos possuem pernas abdominais como, por exemplo, os imaturos de Lepidoptera (borboletas e mariposas)


AS PERNAS TORÁCICAS:

As pernas torácicas de muitos insetos além de servirem para deslocar o corpo do insetos, servem para outras funções e são modificadas estruturalmente de acordo com cada uma delas.

ESTRUTURA DAS PERNAS:

Chamamos de pernas as partes livres do apêndice torácico que possui a coxa como sua base, um trocânter, o fêmur, a tíbia, o tarso e o pré-tarso.


– tíbia; Tar – tarso; Ptar – pré-tarso Esquema da perna de um inseto: Cx – coax; Tr-trocânter; Fm – femur; Tb
Fonte: Snodgrass, R.E. Principles of Insect Morphology. McGraw-Hill Book Company. 1935

AS ASAS:

Alguns insetos são ápteros, isto é, não possuem asas. A maioria possui dois pares de asas, mas os dípteros (moscas e pernilongos) apresentam apenas o primeiro par de asas. O segundo par é atrofiado.

Deve-se dar atenção a três áreas das asas: a articulação ao corpo do inseto, as venações e as diferentes regiões alares, da superfície da asa.

As partes articuladas fornecem à estrutura basal da asa meios necessários para os movimentos do vôo, constituindo também aparato necessário para que a asa possa ser dobrada. As venações, também chamadas nervações, são linhas que partem da parte basal da asa podendo ou não alcançar sua parte distal, são de extrema importância na identificação de muitos insetos. O mesmo se diz para as áreas que dividem a superfície da asa.

Diagramas da venação das asas

Fonte: Snodgrass, R.E. Principles of Insect Morphology. McGraw-Hill Book Company. 1935

As antenas variam quanto a sua localização, dependendo da espécie de inseto, ocupando as áreas laterais da cabeça, próximas às bases das mandíbulas ou mais medianamente, na parte superior da face.

A posição das antenas, o tipo de antenas, o número de dentes nas mandíbulas entre outras tantas estruturas da cabeça, auxiliam na identificação dos insetos.

A determinação da família, mais precisamente do gênero ou espécie, quando possível, auxiliam no seu controle. Atualmente existem inúmeras referências sobre a biologia de várias espécies de insetos, informações imprescindíveis para a qualidade e viabilidade do controle da praga. Este site informa sobre a biologia de mais de 100 pragas. Com as informações contidas no último destaque, neste e nos próximos, você poderá tentar identificar alguns insetos.


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